Nessa quarta-feira (7) a Polícia Civil do Estado do Maranhão cumpriu três mandados de prisão preventiva. Os alvos foram homens suspeitos de terem participado de um roubo a um posto de combustíveis no bairro São Cristóvão, na capital São Luís.
O crime
O inquérito policial no qual o crime é investigado aponta que, no dia 23 de março desse ano, os homens, portanto armas de foto, abordaram e renderam um dos funcionários do posto.
Com a vítima dominada, eles se dirigiram à parte administrativa do estabelecimento e, utilizando-se de uma marreta e de um pé-de-cabra, arrombaram o cofre. Com o dinheiro em mãos, eles deixaram o local.
Organização criminosa
A Polícia afirmou que os homens presos nessa quarta-feira são também suspeitos de outros crimes. Segundo se apurou, eles podem fazer parte de uma organização criminosa responsável pela prática de vários crimes na cidade de São Luís.
O modus operandi do grupo é similar, sendo que os crimes são normalmente roubos praticados em postos de combustíveis. A quadrilha visa sempre os cofres dos estabelecimentos e, diante da situação, os presos são os principais suspeitos.
Se a existência da organização criminosa for confirmada, os homens poderão responder também por esse crime, além do roubo.
Prisão preventiva
A prisão preventiva, por enquanto, será de 30 dias, podendo ser prorrogada, no caso de haver indícios de que os criminosos possam atrapalhar as investigações. Nesse período, a Polícia buscará mais provas, para embasar uma denúncia do Ministério Público.
O Maranhão tem enfrentado com dificuldades a atuação de quadrilhas desse tipo, que se especializam, principalmente, na prática de roubos. Por isso a Polícia Civil tem se esforçado para elucidar os crimes que tem assolado a capital São Luís.
Aguardando a justiça
Presos preventivamente, os investigados podem permanecer presos até o julgamento, se for esse o entendimento da Justiça.
Dessa maneira, por enquanto, permanecem a disposição para que as investigações possam ocorrer de forma mais tranquila. A Polícia não descarta a participação de outras pessoas, tanto no crime de São Cristóvão quanto nos investigados em outros inquéritos.
