Um chiclete onde os astronautas podem consumir no espaço e aguçar o paladar limitado pela gravidade. Este é nada menos do que o projeto vencedor do torneio de robótica de West Virginia, desenvolvido pela Agência Espacial Americana.
Mas a grande alegria deste projeto é que o “Chiliclete”, como vem sendo chamado, foi desenvolvido por estudantes do Sesi Canaã, de Goiânia, Goiás. O chiclete de pimenta foi feito para ajudar astronautas a sentirem o sabor dos alimentos enquanto estão no espaço.
O projeto será reconhecido pela Agência Espacial Brasileira (AEB), na tarde desta quarta-feira (31/07), onde os alunos devem receber diplomas sobre o projeto inovador. A homenagem desta quarta será realizada na sede da AEB, localizada em Brasília.
O maior prêmio da Universidade da Nasa
O chiclete de pimenta rendeu aos goianienses o maior prêmio do torneio de robótica de West Virgínia que foi realizado entre os últimos dias 12 e 14 de julho, nos Estados Unidos, mais precisamente na Universidade da Nasa.
Carlos Moura, presidente da Agência Espacial Brasileira, comentou que a vitória é um fato marcante e inesquecível, onde segundo ele é tudo o que o país quer, uma mistura de inovações com a criatividade brasileira, que fará toda a diferença no futuro.
“Estes jovens merecem nosso reconhecimento…”.
O Chili chiclete
Este chiclete espacial foi desenvolvido por sete alunos do Sesi Goiás. Ele conta com a função de auxiliar os astronautas a sentirem o sabor dos alimentos em gravidade zero. A goma de mascar conta com ingredientes baseado em componentes da pimenta, que podem melhorar os sentidos do paladar e também do olfato no espaço.
O projeto é inovador pois os astronautas sofrem com a ausência de sensibilidade no nariz, uma das consequências da falta de gravidade. Grande parte do sangue do corpo acaba se concentrando no peito e na cabeça, fazendo com que toda a sensibilidade de face fique afetada, principalmente o nariz, o que impede os astronautas de sentir sabores e também cheiros enquanto estão no espaço.