Neste sábado, 01 de junho de 2019, o presidente Jair Bolsonaro deixou bem claro para o Congresso Nacional que as regras da Reforma da Previdência nos Estados e Municípios não seja alterada pelos parlamentares, isso porque anualmente o déficit já passa dos R$ 90 bilhões.
O assunto foi destaque neste primeiro dia de junho pois nos últimos dias diversos deputados estão realizando uma pressão sobre o relator da reforma, Samuel Moreira (PSDB-SP), solicitando que as reformas propostas para os estados e municípios fiquem de fora do texto atual. Além de Moreira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também está sofrendo uma pressão dos parlamentares, onde o caso foi admitido pelo mesmo em plenário.
Para Maia será bem difícil manter todos os servidores municipais e estaduais na reforma, porém é preciso uma avaliação melhor por parte dos deputados. Segundo ele a questão está sendo acertada pela Câmara, onde grande parte prefere que as alterações sejam todas juntas, mas há uma porcentagem que está gerando um impasse sobre esta questão.
Bolsonaro ainda cita que de sua parte ele não tem mais o que fazer e que a Câmara é que irá decidir sobre o caso, mas alerta que a Reforma é super necessária para o futuro do Brasil.
Questões
Muitos estão questionando se o governo tem alguma preferência com relação a Reforma da Previdência, onde Bolsonaro sempre responde da mesma maneira: “Desejo que a Câmara aprove o texto original da proposta”.
“Quero aprovar a reforma como ela chegou na câmara, tenho a esperança que os deputados cheguem a um consenso, afinal com o país quebrado, ninguém terá salário”. “Tem muita gente reclamando que quer votar, porém colegas de algum partido querem que ela passe, mas acabam votando ao contrário por acham que tem um desgaste no estado”. Segundo ele este é o problema que está acontecendo na Câmara, é preciso que “eles se entendam”.
Novos projetos
Para o governo só será possível aplicar outros projetos que façam o Brasil avançar na economia, a partir da Reforma da Previdência. Esta é a proposta chave do governo, girando ela, as outras começam a tomar forma.
O assunto é bem grave e com relação aos estados e municípios é preciso mantê-los na reforma, afinal são dívidas de mais de 90 bilhões de reais todos os anos.
“Chegamos a um ponto que não tem mais o que fazer…”