Um dos maiores aliados na contenção da criminalidade no centro da cidade ainda não consegue ser 100% eficaz. As seis câmeras de vigilância, instaladas há três anos em pontos estratégicos da cidade e deveriam vigiar cerca de 25 ruas, nunca funcionaram plenamente.
Umidade, chuva e problemas estruturais afetam a captação das imagens e a qualidade oscila de um dia para outro. Até o vendedor do churrasquinho no Calçadão prejudica o sistema, devido à fuligem que fica retida sobre o vidro de proteção da câmera e embaça a gravação. Ontem, apenas três registravam as cenas. Uma delas, porém, em condições precárias.
O subcomandante do 1º regimento da Brigada Militar (BM), major Vornei Mendonça, confirma o problema e diz que, apesar do sistema de monitoramento ser excelente ferramenta contra o crime, Santa Maria teve azar desde o dia da implantação do serviço. “Uma das câmeras há muito tempo está completamente desligada.
As outras oscilam. A imagem não é nítida, ou parece uma televisão fora do ar. Outras estão fixas em um mesmo ponto e às vezes resolvem funcionar. Cada dia é uma situação, mas nunca funcionou totalmente.”
Mendonça ressalta porém que, apesar de todos os problemas, o sistema é fundamental para aumentar a segurança na cidade e lamenta instrumento de tamanha eficiência na contenção de assaltos, inclusive como forma de prevenção, não poder ser completamente aproveitado.