Jair Bolsonaro deu uma entrevista no Japão onde mencionou que o seu desejo é que Eduardo Bolsonaro seja o “pacificador” do PSL, em meio a muitos problemas que se levantaram nos últimos dias dentro do próprio partido.
O filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se tornou líder do partido na Câmara dos Deputados.
É o agrado do presidente que ele permaneça no Brasil, pelo menos até que a “casa” esteja em ordem. Eduardo pode ser indicado para ocupar o cargo de embaixador do Brasil em Washington, mas em um primeiro momento é preciso que ele fique por aqui.
Bolsonaro disse no Japão que o filho é que irá decidir onde pretende ficar, mas que em um primeiro momento seria interessante permanecer no Brasil para amenizar os excessos de alguns parlamentares que vem causando uma “racha” no partido.
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Promessas
O presidente disse que os parlamentares “embarcaram numa canoa fantasma, aceitando promessas de ‘te dou a lua’, porém isso serve para casais jovens e não para políticos de um nível como deputado federal.”
Será preciso fazer uma auditoria no PSL, afinal caso haja algum problema é preciso ter alguém para ser responsabilizado. Bolsonaro disse que ninguém irá ver Eduardo jogando lenha na fogueira e que não há qualquer intromissão do “meu grupo contra o deles”.
Durante sua entrevista o presidente disse que não foi ele a indicar o filho para ser líder do partido na Câmara. Segundo ele eram 20 parlamentares no Palácio do Planalto, onde a sua preferência seria Felipe Barros, mas os parlamentares acabaram entrando em um consenso de que o melhor nome seria o de Eduardo.
Oposição dentro do partido
Bolsonaro ainda cita que pretende conversar com a grande maioria dos que estão do “outro lado” dentro do partido, mas admite que alguns nomes não farão parte destas conversas, pois no seu entendimento estes passaram do limite da razoabilidade.