Além péssimo desempenho na reta final do Brasileirão 2018, o time desperdiçou duas chances de garantir vaga na fase de grupos da Libertadores 2019, o técnico André Jardine está pressionado no São Paulo dar uma resposta após as últimas duas derrotas para Santos e Guarani.
A diretoria fez a sua parte no quesito reforços. Abriu os cofres para trazer Pablo, Hernanes, Léo, Igor Vinicius, Willian Farias e Biro Biro. Manteve algumas peças desejadas pelo mercado, como Bruno Alves, Hudson, Nenê e Diego Souza. É o melhor grupo que o Tricolor teve nos últimos anos na visão do ídolo Rogério Ceni. E agora?
Segundo levantou a reportagem do A Razão, Jardine é visto por alguns dirigentes são-paulinos como muito cru para lidar com a pressão e ajudar o Tricolor sair da incomoda fila de seis anos sem títulos. Há quem defenda que Vagner Mancini seja demovido da ideia da coordenação de futebol e assuma o comando do elenco.
Outra ala ligada ao presidente são-paulino Leco vai além e já cita o nome do técnico Cuca, que deixou o Santos no fim de 2018 para fazer uma cirurgia no coração e está em fase final de recuperação. Nenhum dos nomes, por enquanto, não foram procurados.
Atualmente, a direção do São Paulo, mais especificamente Raí e Leco, não cogitam mudar o comando técnico. Entendem que é o começo de trabalho do elenco e do treinador – já que é sua primeira experiência. Apenas uma eliminação precoce para o Talleres, na pré-Libertadores, pode mudar as decisões.
Após as derrotas para Santos e Guarani, o Tricolor encara o São Bento, no domingo (3), no Pacaembu, e viaja na sequência para enfrentaro Talleres, na Argentina, em jogo de ida segunda fase da pré-Libertadores.
A sorte são-paulina está lançada. Hernanes é visto como o salvador da glória, erroneamente, e deve jogar no domingo para chegar com ritmo de jogo contra os argentinos. Os jogos contra o Talleres definirão os rumos do São Paulo e Jardine em 2019.