Moro enfrenta uma pouco de dificuldades para executar o seu Plano de Segurança no Brasil. As restrições orçamentárias estão fazendo com que o Ministro da Justiça tenha que buscar recursos externos para a execução de seus projetos.
Entre as opções de Moro está o BNDES, o BID e o Fiesp. Estas são algumas das saídas para ampliar o plano de segurança no país.
A equipe de Sergio Moro, já deu início as buscas para obter recursos através de financiamento externo e privado, com o objetivo de ampliar o Plano Nacional de Segurança Pública que está sendo conhecido como “Em Frente Brasil”.
O programa foi lançado no fim do último mês de agosto e consiste na coordenação das forças de segurança pública em ações nos estados e municípios destinados a áreas de educação e saúde, com o objetivo de reduzir as taxas de crimes considerados violentos, como latrocínios e homicídios doloso.
Primeiro desfile de 07 de setembro de Bolsonaro como presidente.
Investimentos na Segurança
No último ano de 2018, o BNDES havia anunciado uma linha de crédito no valor de R$ 42 bilhões, destinados à projetos de segurança pública. A Fiesp em busca de se manter disposta à Jair Bolsonaro disse que está disposta a ser a responsável pela verba nos projetos básicos do novo Colégio Militar de São Paulo.
Lembrando que os colégios militares são uma promessa de campanha de Bolsonaro.
O Ministro Moro deseja que o BID também entre com recursos nos projetos que deverão ser executados nos próximos anos através de governos e prefeituras.
Projeto Piloto de Moro
Para testar as novas práticas de segurança nacional, Moro lançou um projeto piloto em 2019 que já está sendo executado em 5 cidades. O plano é ampliar para mais 10 cidades em 2020 e mais 15 em 2021, 2022 e 2023, num total de 60 municípios brasileiros beneficiados pelo projeto.
Se tudo der certo ele deverá continuar após a vigência de Bolsonaro na presidência. Se ele for reeleito em 2022, fica bem provável que o sistema continue.
As 5 primeiras cidades do Plano Nacional e Segurança Pública escolhidas para o “Projeto Piloto” foram:
- Ananindeua (PA);
- Paulista (PE);
- Goiânia (GO);
- São José dos Pinhais (PR);
- E Cariacica (ES).
Quando o projeto alcançar 2023 com a expectativa de 60 municípios, o projeto deverá estar quase na metade de um atual cenário com 121 municípios que estão com os maiores índices de homicídios do Brasil.