Obras de construção civil na fábrica deverão ser concluídas entre dois e três meses
O ritmo está mais acelerado e quem passa pela Rua Marechal Deodoro já percebe as mudanças. As obras da fábrica Cyrilla estão a todo vapor e deverão ser concluídas em aproximadamente 2 a 3 meses. O projeto visa reativar a indústria de bebidas fundada em 1910 e retomar a fabricação de refrigerantes.
Entraves burocráticos, que atrasaram o cronograma de ações, foram solucionados, possibilitando um incremento de ações na área da construção civil. Toda a estrutura da antiga fábrica, no Bairro Itararé, está sendo reformulada. Além da adaptação da atual estrutura, novos pavilhões estão sendo erguidos no local.
Paralelamente, está em desenvolvimento o ajuste de equipamentos e elaboração de projetos para aquisição de novas máquinas. Algumas unidades destinadas à fabricação de refrigerantes já estão na fábrica.
O grupo de empreendedores que está investindo na reabertura da Cyrilla, e que prefere ficar no anonimato, trabalha também nos projetos que viabilizem, junto ao sistema bancário, a aquisição do maquinário que torne a produção mais eficiente e competitiva sem perder a qualidade e a essência da bebida santa-mariense.
Como o processo de fabricação dos produtos depende de tais equipamentos, um dos representantes do grupo informou para A Razão que ainda não previsão para o reinício das atividades. “Gostaríamos de começar ainda neste ano, mas não há definido”, explica.
SAIBA MAIS
Fundada em 1910 pelo químico alemão Ernst G. Geys e o caixeiro viajante Frederico A. Diefenthaler, a fábrica de refrigerantes da Cyrilla é uma das mais antigas da cidade. Teve seu auge nos anos 1970, vindo a perder espaço a partir da década de 1980, fechando as portas em 2008.
Com a reabertura, a fábrica deverá produzir, segundo um dos empreendedores, bebidas como água gaseificada, água tônica e os tradicionais refrigerantes Cyrillinha (que tem como base a casca de laranja), Cyrilla Guaraná, Cyrilla Laranja e Cyrilla Gasosa (limão).