O Ministério da Economia desafinou quando um dos seus membros deixou público o projeto de financiar o Renda Brasil com o congelamento dos benefícios do INSS. O resultado da divulgação foi uma bronca pública de Bolsonaro em Paulo Guedes.
Depois disso, o Ministério da Economia passou a adotar a lei do silêncio. Assim, novas ideias têm sido construídas e os articuladores políticos estão a todo o vapor. Segundo consta, até mesmo Paulo Guedes e Rodrigo Maia teriam passado a se entender.
Temor do que vem pela frente
O que ficou claro na situação envolvendo o Renda Brasil é que pouco importava para o presidente da república ou para o ministério da economia que o dinheiro saísse do bolso dos mais necessitados para ajudar outros.
O que se percebeu desde logo foi que a bronca estava mais relacionada com o fato de tornar pública a informação do que com os cidadãos. Diante disso, o temor sobre o que está sendo articulado só traz temor ao povo.
Unidos pelas reformas
Ainda que Paulo Guedes e Rodrigo Maia não pareçam falar a mesma língua, ambos os lados defendem as reformas a sua maneira. Por isso, com objetivos diferentes, eles podem acabar se unindo e realmente trazendo as reformas a baila.
Guedes estava a um passo de ver seus planos irem por água abaixo. Agora, pode voltar a carga ao plano neoliberal que tem tudo para aprovar reformas tão boas quanto a da previdência.
Já Rodrigo Maia gosta da ideia de ter seu nome atrelado às reformas e, talvez por vaidade, queira ser lembrado como aquele que liderou a reforma tributária e o pacto federativo.
Pelo andar das reformas, não parece ser uma boa coisa para ser lembrado.
Nova CPMF vem aí
Guedes tem se esforçado para demonstrar a Jair Bolsonaro que a cobrança de um novo imposto pode resolver os problemas do governo.
Não é para menos. Não se pode perdoar dívidas de igrejas, desonerar produtos americanos e deixar de cobrar tributos de empresas sem uma contrapartida. Alguém precisa pagar a conta: todos os cidadãos.