Rodrigo Santos afirma que está sendo vítima de um golpe tramado por dissidentes da diretoria executiva
Aumenta o suspense sobre quem está, de fato, no comando da União das Associações Comunitárias (UAC) de Santa Maria. Há mais de uma semana, uma comissão provisória, liderada por José Francisco da Silva, o Maranhão, teria assumido as rédeas da entidade, tendo, inclusive, publicado edital dando conta de que no próximo dia 6 de fevereiro ocorrerá uma assembleia. Na pauta está a regulamentação das associações que integram a UAC e a alteração da composição da atual diretoria, que tem a frente o coordenador Rodrigo Santos, o Rodrigão.
A Razão consultou, ao menos, três integrantes da atual direção executiva da UAC. Todos confirmaram que a comissão provisória foi instalada e está tentando notificar Rodrigo Santos sobre seu suposto afastamento, mas não conseguem localizá-lo. Pelo menos um dos coordenadores disse não reconhecer a comissão provisória instalada.
A reportagem de A Razão conversou na tarde desta segunda-feira, por telefone, com o coordenador Rodrigo Santos. Ele, que está em férias com a família, disse estar sendo vítima de um golpe, orquestrado por quatro ou cinco pessoas com o apoio de um dissidente da comissão executiva da entidade.
“Estaremos em Santa Maria a partir dessa terça-feira (24) e vamos nos reunir com o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) para mostrar quem está ao lado dos movimentos comunitários. Esse grupo sabia que eu estaria fora da cidade nesse período e está se aproveitando para dar um golpe na UAC”, disparou Rodrigo Santos.
A reportagem tentou contato com Francisco Maranhão nesta segunda-feira, para repercutir as informações, mas não conseguiu localizá-lo. Em seu perfil no Facebook, Maranhão postou no dia 21 de janeiro: “Ontem, às, 18h, reuniram-se os membros da UAC, da coordenação, junto com a comissão eleita pelos presidentes das associações. Na oportunidade, ficou decidido o afastamento do primeiro coordenador Rodrigão”.