Se 2019 foi marcado por empregos informais, para 2020 os brasileiros pretendem tentar um emprego com carteira assinada. O índice de informalidade bateu recorde, mas na maioria dos casos não há direitos e nem benefícios como 13º, por exemplo, e isso muitos trabalhadores sentem falta.
No fim de dezembro o IBGE divulgou que entre os mais de 94 milhões de trabalhadores no Brasil, aproximadamente 38 milhões realizavam atividades informais, tanto no setor privado sem registro, como em trabalhos por conta própria. A quantidade de trabalhadores nesta situação segundo a pesquisa, representa 41,%.
Enquanto não surge a oportunidade de um emprego registrado, o brasileiro se vira como pode. Muitos acabam partindo para a área de vendas, “inventando” receitas caseiras e outros itens que possam ser comercializados no boca a boca.
O problema é que os trabalhadores por conta própria acabam ganhando muito menos do que certas áreas que contam com registro. Sem contar a falta de auxílio pelo INSS em caso problemas.
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Informalidade é um problema
Um dos grandes motivos da informalidade estar crescendo é justamente pela grande burocracia para efetuar contratações. Só muitas regras, direitos e políticas governamentais que acabam desincentivando o empregador a realizar mais contratações.
O governo criou a medida provisória da Liberdade Econômica e isso pode trazer benefícios para novas contratações em 2020. Ela acaba facilitando a abertura de micro e pequenas empresas, para que os trabalhadores possam prestar serviços.
Alguns discordam destas políticas, mas o objetivo é cada vez mais tirar os brasileiros da informalidade.
Desalentados
Há também uma parte da população desalentada, que não se acha capacitada ou que não tem esperança de encontrar uma vaga. Essa parcela que não procura emprego representa cerca de 4,7 milhões de brasileiros, onde a maioria são jovens, mulheres, pardos, negros e também de baixa escolaridade, segundo a pesquisa.