Neste sábado (21/12) militares da França utilizando helicópteros de ataque, um avião e tropas terrestres próximo a fronteira com a Mauritânia, mataram 33 terroristas em Mali. Segundo o Exército da França os militantes eram terroristas ligados ao um grupo da Al Qaeda.
Emmanuel Macron fez um discurso neste dia durante uma visita à comunidade francesa em Abidjan na Costa do Marfim, onde se disse muito satisfeito com a operação e que ela foi um grande sucesso.
Durante o seu discurso ele disse:
“Hoje de manhã, fomos capazes de neutralizar 33 terroristas, levar um prisioneiro e libertar dois policiais do Mali que foram mantidos reféns”.
Recentemente 13 soldados franceses acabaram morrendo em Mali, devido a um acidente de helicóptero. Este dia acabou ficando marcado como a maior perda de tropas em um único dia a mais de 36 anos.
A França é o único país ocidental com presença militar significativa em Mali e na Costa do Marfim, além e Sahel, uma região mais isolada e árida na África Ocidental próximo ao deserto do Saara.
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França não vem recebendo apoio
Mesmo com a forte presença na região para tentar manter a paz, muitas nações locais não fizeram nada e ainda criticaram todas as suas intervenções, o que vem deixando as autoridades francesas bem frustradas. Muitos países também não implementaram os acordos para trazer mais estabilidade para o Sahel, onde hoje há quase nada de lei e ordem.
A presença militar na França deve permanecer forte na região, mas o país está praticamente sozinho.