A hidroxicloroquina, composto que foi criado a partir da cloroquina, já foi testada por diversos países no combate à COVID-19, inclusive pelos Estados Unidos e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta última submeteu o composto a testes por duas vezes e depois desistiu por concluir que não havia nenhum benefício no tratamento da doença.
Os Estados Unidos foram pelo mesmo caminho, mas não antes de doar milhões de doses do remédio para o Brasil e ocasionar uma despesa imensa para os cofres públicos pela necessidade de fazer a dosagem correta nos comprimidos.
Porém, o jornalista Alexandre Garcia parece não concordar com os principais laboratórios do mundo e continua defendendo que a substância é sim eficiente para combater o novo coronavírus.
Ele já publicou diversos vídeos na Internet falando sobre como a hidroxicloroquina é muito boa para diminuir os sintomas e para impedir o avanço da COVID-19 e evitar as internações.
Agora, o jornalista usou a capital paraense, Belém, para ilustrar aos internautas como a hidroxicloroquina é eficiente: de acordo com ele, os hospitais da cidade só diminuíram de lotação quando os médicos começaram a prescrever essa substância aos seus pacientes.
Conforme eles melhoraram, os leitos vagos aumentaram e mais gente pode ser atendida. Para ele, essa é a própria comprovação científica, sendo dispensáveis os testes realizados por grandes órgãos, como a própria OMS.
Efeitos colaterais da hidroxicloroquina incluem problemas cardíacos
O motivo pelo qual os Estados Unidos e a OMS, dentre outras instituições, declararam que a hidroxicloroquina e a cloroquina são perigosas é o fato de elas danificarem de forma grave o coração, podendo levar à morte por causa de arritmias.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é um exemplo disso: quando ele foi diagnosticado com o novo coronavírus, ele fez um tratamento intenso com a hidroxicloroquina, mas também realizou exames cardíacos constantemente para acompanhar se havia mudanças nos batimentos.
Atualmente, o Ministério da Saúde, sob a gestão interina do general Eduardo Pazuello, indica a hidroxicloroquina como protocolo.