A população de Nova York tinha sido informada de que as aulas presenciais voltariam na cidade no último dia 10, mas isso não se confirmou e, agora, as novas datas mencionadas são 29/01 e 01/10. O motivo é retardar ao máximo a hora de as salas de aula estarem repletas novamente porque Bill de Blasio, prefeito, acredita haver o risco de novo aumento de contágio.
O medo do prefeito é compartilhado pelos profissionais da Educação e mesmo pelos pais: ao mesmo tempo em que se tem consciência de que as aulas são importantes, também há uma ressalva intensa por causa dos riscos, a mesma situação que se vê aqui no Brasil.
De acordo com a decisão do prefeito nova-iorquino, somente as crianças de quatro anos, no máximo poderão voltar imediatamente às aulas. Também foi permitido o retorno de estudante que têm necessidade de educação especial.
Até hoje (17), a cidade de Nova York tem 23.762 óbitos decorrentes do novo coronavírus, além de 243.314 diagnósticos positivos dede o começo da epidemia.
Dilema também é visto no Brasil
Diversas cidades brasileiras estão aguardando a decisão dos governadores para pode reabrir as suas escolas públicas e privadas. Estas últimas, inclusive, já declararam que entrariam na Justiça para que pudessem voltar a receber os alunos, desde que comprovassem que iam manter os protocolos sanitários.
Manaus, cidade que foi uma das mais castigadas pela pandemia, com números assustadores de mortes a cada dia, também surpreendeu com uma das voltas às aulas mais precoces do país, mas que parece estar tendo sucesso.
Em São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) reforça que nem mesmo em outubro as escolas paulistanas poderão funcionar.