O maior índice acionário do Brasil, o Ibovespa, reagiu bem à decisão do Federal Reserve, o BC americano, de manter as taxas de juros na faixa atual nos Estados Unidos, fechando em alta de 1,4%, a 105.605,17 pontos.
O dólar também respondeu bem, mas acabou virando para o positivo mais para o final do pregão, encerrando o dia em alta de 0,3% a R$ 5,1729.
Decisão do Fed
Mais cedo na semana, as expectativas já eram altas pela manutenção da taxa de juros entre a faixa de 0% e 0,25% ao ano no país. O que mais animou o mercado, contudo, foi o compromisso assumido pelo presidente do Fed.
Jerome Powell disse que a autoridade está longe de considerar aumentos nas taxas e reforçou o compromisso do Fed de apoiar a economia, de modo a “limitar danos e garantir uma recuperação forte para os EUA”.
Todavia, o comunicado do banco central americano não foi só flores, apesar de sua honestidade fortalecer a credibilidade e a confiança dos investidores.
Como pontos negativos, Powell ressaltou que a situação da economia se mantém altamente incerta e que uma recuperação total só será possível quando a população se sentir mais segura para voltar à atividade normal.
Ibovespa respira
O fechamento positivo desta quarta-feira aproximou o Ibovespa do nível de encerramento de 4 de março, quando bateu a marca de 107,224,22 pontos. Na semana, o índice acumula alta de 3,15% e sobe, no mês, 11,1%.
Com o resultado, melhor do que a subida de 10,25% em abril, o índice cai apenas 8,68% no ano.
O pregão desta quarta viu ganhos distribuídos em vários setores.
No lado das commodities, a Vale subiu 4,33% e a CSN fechou com valorização de 5,68%.
Para o setor financeiro, o dia foi positivo, com papéis do Santander liderando os ganhos subindo 3,51%.
Algumas empresas, contudo, cederam valor de mercado na sessão, a exemplo de Minerva e Gol, que caíram, respectivamente, 4,41% e 3,3%.
A Cielo fechou em baixa de 3,52%, após divulgar balanço na terça-feira (28) à noite.