Continua a polêmica no Governo do Presidente Jair Bolsonaro, sobre de onde será retirado o dinheiro para o financiamento do Renda Cidadã, que é um programa que promete substituir o Bolsa Família. Após o anúncio da retirada de fundos dos precatórios e do FUNDEB, que não foram vistos com bons olhos pela sociedade, pelo jeito a coisa voltou à estaca zero.
O Vice-Presidente Hamilton Mourão (PRTB), ontem foi enfático em dizer que, aos seus olhos não vê alternativa para o financiamento do Renda Cidadã. Mourão também disse que, o governo já descartou a possibilidade de financiar esse programa, pelos precatórios ou pelo FUNDEB, que foram as medidas anunciadas na segunda-feira (dia 28).
A pergunta que não quer calar
Mourão, em Brasília, também foi perguntado sobre de onde viriam os recursos para esse programa, que é tido pelo Governo Federal, como de fundamental importância, para que seja feita uma transição que é de ajuda social, para as populações de baixa renda, após o fim do auxílio emergencial, devido à pandemia e que acabará no final do ano.
A resposta sobre de onde tirar o dinheiro para esse financiamento, é que até o momento não tem. Foi o que afirmou Mourão. O que acontece é que existe uma grande dificuldade pelo governo em encontrar uma fonte que é de recursos, que possa não interferir em um teto de gastos, que é definido pelo orçamento da União.
O impasse continua
O impasse sobre como se dará esse financiamento continua. Na data de hoje, está se cogitando que os benefícios que sejam os atuais, possam criar um novo programa de renda. O relator da PEC emergencial, que é o Senador Márcio Bittar (MDB-AC) já está ouvindo sugestões para esse novo modelo de financiamento. Vamos esperar as cenas desse próximo capítulo.