Os ajustes para que o Renda Brasil finalmente se torne uma realidade continuam e, agora, a ideia que está sendo desenvolvida pelo Ministério da Cidadania é contar com doações de pessoas jurídicas para que haja fundos suficientes de ajuda às famílias cadastradas.
No entanto, o governo assegura que as pessoas que receberem as doações das pessoas jurídicas não terão as suas informações divulgadas. Isso impediria que as empresas usassem isso a seu favor na hora de oferecer algum serviço aos beneficiários.
Além disso, as empresas que decidissem cooperar com o Renda Brasil não receberiam nenhum auxílio, ou seja, as doações partiriam dos seus próprios lucros. Pelo que se sabe, o governo federal também não trabalha com a possibilidade de um incentivo fiscal.
A parte “boa” para os empresários seria o recebimento do Selo Cidadania, que faria com que a empresa em questão fosse mais bem-vista entre os brasileiros por estar empenhada em diminuir a desigualdade de renda no país.
Como será organizado o Renda Brasil
As informações relacionadas ao funcionamento do Renda Brasil ainda não são concretas, mas já existem alguns vislumbres com relação a como esse programa de transferência de renda vai se estruturar.
A distribuição da renda seria dividida em Renda Cidadã, Emancipação Cidadã, Primeira Infância e Prêmios por Mérito. Mesmo que se saiba mais sobre essas etapas, ainda faltam dados mais concretos a respeito de que tipo de pessoa poderia se encaixar em cada uma.
Uma das inciativas, porém, vai abranger a geração de emprego e também vai contar com o papel das empresas: estas pagarão bem menos para oficializar os novos funcionários e, com isso, ficarão mais interessadas em contratar.
O governo federal ainda não especificou quando o Renda Cidadão será posto em prática e um dos impasses fundamentais é de onde tirar verba. Uma das soluções indicadas pelos aliados seria extinguir o abono salarial, mas essa opção (mesmo que ocasione R$ 20.000.000.000 a mais no caixa do governo) foi refutada pelo presidente.