Após uma proibição, a discussão da ANVISA é sobre a autorização do uso de um tipo de agrotóxico, que está associado á doença de Parkinson. Essa discussão ocorrera na data de hoje (quarta-feira), já que agricultores e a indústria tentam que seja garantido o uso do produto, que leva o nome de Paraquate, que já foi comprado para a safra de 2020 e 2021, mas que alegam que o seu custo de atividade é alto.
O pesticida está proibido no país e desde o dia 22. Ele está associado à doença de Parkinson, por causa disso o seu banimento que foi feito em setembro de 2017, quando a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), analisou as essas evidências que são científicas e que foi concluído que esse agrotóxico, está associado ao desenvolvimento da doença de Parkinson e em quem o manipula.
O risco para a saúde
Já ficou comprovado que, não há risco para quem consome alimentos que são produzidos com esse pesticida. O risco é somente para quem manipula. Hoje, os diretores que são da ANVISA, irão discutir uma proposta que foi encaminhada pelo diretor-presidente da Agência, que é o Antonio Barras Torres, que irá autorizar o uso desses pesticidas, que já foram adquiridos pelos agricultores até 31 de julho de 2021.
É uma iniciativa que surge considerada como um ´´meio termo“, logo após o pedido que foi feito pelos produtores rurais e do Ministério da Agricultura. Eles alegam que, não há tempo suficiente para que seja substituído o agrotóxico paraquate. A mudança poderia também gerar um aumento que é referente aos custos da atividade, com uma contribuição para uma alta no preço que é dos alimentos.
A proposta
Ela tende a ser aprovada, devido a que no dia 15 de setembro, numa votação que aconteceu e que foi muito apertada, por 3 votos a 2, a diretoria que é da ANVISA decidiu por manter uma proibição do paraquate. No entanto, um dos diretores votaram pela manutenção que é para essa retirada, que se mostrou de forma favorável para permitir o uso dos estoques que são para esse pesticida.