Fazia 17 anos que não se tinha notícia de uma execução de detentos nos Estados Unidos, mas essa semana fez com que essa pausa fosse encerrada. Tudo porque dois presos receberam a injeção letal apenas nos últimos sete dias, ajudando o presidente Donald Trump a se consolidar como o líder que mais teve presos executados em sua gestão.
Um dos presos que foram executados essa semana foi o responsável por um crime bastante assustador: a morte de uma criança. O nome do criminoso era Keith Nelson e ele recebeu uma injeção contendo pentobarbital, que já é utilizado em execuções há bastante tempo.
Uma vez que o presidente Donald Trump sempre deixou claro que apoia a pena de morte, alguns acham que o fato de as execuções terem voltado a ocorrer tão próximo ao período de eleições possa ser uma forma de chamar a atenção dos eleitores e fazer com que eles se identifiquem mais com a sua forma de governar.
Discussão sobre pena de morte no Brasil continua
Apesar de algumas pessoas acharem que esse é um assunto que não está mais em voga, a pena de morte ainda é defendida no Brasil por bastante gente. De acordo com os simpatizantes dessa forma de punição, ela deveria ser adotada para pessoas que cometam crimes hediondos – o assassinato da criança de 10 anos, cometido por Keith Nelson, seria um exemplo.
Todavia, órgãos de Direitos Humanos rebatem que a melhor forma de diminuir a criminalidade não seria a pena de morte, mas sim a reinserção dos detentos, coisa que não funciona, na maioria das vezes.
Vale ressaltar o caso de Champinha, por exemplo, que estuprou e matou com requintes de crueldade a adolescente Liana Friedenbach e seu namorado. Atualmente, ele está em uma instituição psiquiátrica pelo fato de as autoridades terem receio de colocá-lo nas ruas.
Legalmente, porém, ele já poderia estar solto, pois cometeu os crimes quando era menor de idade.