Desde que o governo federal começou a realizar os pagamentos referentes ao auxílio emergencial e aos valores relativos ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, os trabalhadores têm encontrado dificuldades com os aplicativos da Caixa.
O aplicativo Caixa Tem, que é usado para que os trabalhadores possam ter acesso aos valores depositados tem apresentados problemas desde o início dos pagamentos. Por meio dele os beneficiários deveriam poder movimentar o dinheiro dos programas emergenciais.
Além de ser a forma mais rápida de acessar o saldo, o app deveria também permitir que o beneficiário utilizasse o dinheiro. Entretanto, fazer uma compra, uma transferência ou até mesmo acessar o aplicativo tem sido uma tarefa difícil.
Os problemas
O problema inicial e que costuma incomodar mais é a chamada fila digital. Antes mesmo de conseguir acessar o app o trabalhador precisa aguardar alguns minutos. Em muitos casos a espera é tão grande que o usuário acaba desistindo de usar o app.
Depois de conseguir finalmente cessar o aplicativo, o usuário tenta realizar alguma transação, mas o tempo de retorno do app também não ajuda. Por vezes a transação demora bastante. Em outras, em virtude do tempo decorrido, apresenta erro.
Outro aplicativo que também apresenta problemas. O app do FGTS, o qual os trabalhadores poderiam acessar para verificar depósitos do fundo de garantia e movimentar valores relativos ao saque do auxílio emergencial, tem os mesmos defeitos.
A Caixa defende
A Caixa Econômica Federal disse em nota que o problema ocorre devido ao grande número de acessos aos aplicativos, de forma simultânea. O banco diz que tem trabalhado em melhorias nos aplicativos e espera que os problemas sejam sanados em breve.
Resultado
Como consequência das dificuldades de acesso, muitos trabalhadores não estão conseguindo fazer uso do dinheiro do auxílio emergencial e FGTS. O que deveria ser um meio para facilitar a vida dos trabalhadores, tem trazido prejuízos.
Se não bastasse, sem conseguir utilizar o auxílio, muitas pessoas tem se dirigido para as unidades físicas do banco, em busca de respostas, agravando a situação pandêmica.