Ao que tudo indica o Fundo Monetário Internacional (FMI) está prestes a tomar um “calote” da Argentina. Pelo menos é isso o que a vice-presidente, Cristina Kirchner, disse durante uma palestra sobre a apresentação de seu novo livro em Havana, que está sendo chamado “Sinceramente”.
Ela disse durante a feira internacional que o governo argentino não irá pagar mais nenhum centavo da dívida do FMI. Mas ela disse que isso será apenas durante o período de recessão. Se sair da recessão a dívida volta a ser paga.
Segundo ela a única maneira do país sair desta grande crise da última década é através de investimento do governo, em obras estatais.
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Dívida da Argentina
Além dos 57 bilhões de dólares que o Fundo Monetário Internacional emprestou ao país em 2018, a Argentina precisa arrumar outros 43 bilhões de dólares para arcar com a dívida soberana de credores.
Deixar de pagar o FMI segundo o governo é o único meio para que a Argentina evite um calote ainda maior bem no meio desta crise cambial, economia recolhida e alta inflação que vem vivendo nos últimos anos.
Porém o FMI está disposto a conversar e um grupo estará fazendo uma visita técnica à Buenos Aires na próxima semana, onde deverá discutir todas as obrigações do país com a organização.
O governo está confiante que com esta fala e com as negociações, o valor da dívida devem cair abaixo dos 50 bilhões.