A capital do Estado do Rio de Janeiro está sendo criticada por causa das decisões que tem tomado nas últimas semanas com relação ao enfrentamento do novo coronavírus. Agora, a cidade está reduzindo a quantidade de leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados exclusivamente ao tratamento de quem contrai a COVID-19.
De junho para cá, a quantidade de leitos desse tipo caiu em mais de 46%, fazendo com que se corra um risco específico: caso as pessoas voltem a se contaminar com o novo coronavírus com mais velocidade pode-se ter novamente o problema do início da pandemia, quando faltavam vagas nos hospitais.
Infelizmente, a possibilidade de que o ritmo de contaminações aumente não é fantasiosa: o isolamento social tem sido praticamente abandonado na maior parte do país, especialmente na “Cidade Maravilhosa”.
Desde agosto, o que se tem visto são praias bastante cheias e com banhistas um ao lado do outro na faixa de areia, sem qualquer tipo de distanciamento social. Para coibir isso, o prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos) anunciou que seria liberado um aplicativo de reservas voltado apenas para as praias: com ele a população poderia garantir a sua estada na areia e, ao mesmo tempo, com o distanciamento necessário.
A reabertura de bares foi outro fator que chegou a ser noticiado nos jornais devido ao fato de que os cariocas estavam se juntando nesses estabelecimentos, sem máscara e sem controle por parte dos proprietários.
Todas essas coisas em conjunto têm feito com que a cidade aumente o seu número de mortos pela pandemia de COVID-19: recentemente, a capital chegou a 10.000 óbitos. No Estado inteiro, são 16871 pessoas mortas, com a superação dos 284.800 diagnósticos positivos para o coronavírus.