Para desburocratizar as contratações no Brasil e estimular a geração de emprego, o governo de Jair Bolsonaro deve lançar um pacote de estímulo aos empresários do país, que deve ser conhecido como Trabalho Verde Amarelo, já na próxima semana.
As medidas eram para ser anunciadas nesta semana, mas a pedido do Palácio do Planalto e da equipe econômica o anúncio deve ficar para a próxima semana, pois nesta a agenda já contava com assuntos de suma importância para a economia, como o megaleilão do pré-sal.
Entre as propostas que podem acontecer e uma das mais importantes é a redução da contribuição ao FGTS, que deverá diminuir dos atuais 8% para 2% do salário. A multa nas demissões sem justa causa também devem sofrer alterações e passar dos atuais 40 para 20% no programa.
US$ 10 bilhões, esse é o investimento que Bolsonaro conseguiu na Arábia Saudita.
Trabalho Verde Amarelo
O projeto do governo também trará benefícios em relação ao contrato de trabalho que tenha duração de dois anos. Eles poderão ser assinados a partir de janeiro de 2020, poderá assim como nos concursos públicos haver uma renovação por mais dois anos.
Com isso o projeto deve ter uma duração aproximada de 4 anos, mas poderá se tornar lei.
Esta parte do programa será destinado a jovens entre 18 e 29 anos preferencialmente para primeiro emprego e também para pessoas acima dos 55 anos que sejam baixa renda.
Aos cofres públicos essa iniciativa deverá custar R$ 10 bilhões, porém divididos entre quatro anos. O governo estima beneficiar cerca de 3 milhões de novos trabalhadores.
Menos encargos trabalhistas
Além das reduções sobre o FGTS, os empregadores também terão outras reduções e isenções, como opções sem a necessidade de contribuições previdenciárias, salário educação e outros itens que tornam “pesadas” as folhas de pagamento.
Isso deve estimular a geração de emprego no país, que já somam mais de 900 mil novos empregos durante esta gestão.