Preso há aproximadamente dois meses por causa de acusações de estupro, José Antônio Miranda da Silva segue detido e, se depender do promotor que cuida do caso, ele nunca mais sairá da cadeia. O promotor em questão é José Márcio Rossetto, que declarou que, com base na violência que José Antônio empregava e na quantidade de atentados, a ideia é conseguir uma pena de 200 anos.
Apesar de ser claro que o detento não cumprirá tudo isso, essa condenação será suficiente para que ele passe 40 anos atrás das grades, deixando a sociedade protegida dos seus crimes em série por um longo tempo.
Como ele está sendo acusado por 2 homicídios, 7 estupros, 7 tentativas de homicídio e 5 roubos, a promotoria agora desenvolve a melhor estratégia para assegurar que José seja condenado na maioria dos casos. Inclusive, o promotor conta que optou por agrupar uma parte dos processos porque ele acredita que um tenha relação com o outro e isso pode fazer com que as condenações sejam mais fáceis de ser conseguidas.
Relatos sobre os crimes cometidos por José Antônio Miranda da Silva são chocantes
A polícia fez declarações com relação à forma como as vítimas foram atacadas e uma das situações que mais causa susto é a de uma vítima que, ao conseguir escapar do lugar onde foi atacada, acabou caminhando sem rumo até que parou para descansar em uma cova. Foi um dos funcionários do cemitério que, muitas horas depois, encontrou-a e chamou a polícia.
Há relatos também de outras vítimas que, após passarem horas sendo estupradas constantemente, saíram do local sem roupas e muito machucadas, correndo o risco de serem atropeladas ou mesmo de não conseguirem se distanciar o suficiente para ficar a salvo de José.
Apesar de o criminoso circular por São José do Rio Preto, também ocorreram crimes em outras regiões, como a cidade paulista de Monte Aprazível. Há imagens também do veículo que ele utilizava em seus ataques: era um Corcel branco.