Em meio a muitas polêmicas sobre hackers envolvendo a política do Brasil, a Polícia Federal decidiu mudar o comando da investigação que está a frente da apuração sobre a invasão no celular do atual ministro da Justiça, Sérgio Moro.
A investigação apura conversas de quando Sérgio Moro era juiz Federal, estando diante do caso do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. As mensagens publicadas pelo site The Intercept, mostram que supostamente o juiz não agia de forma imparcial.
Os nomes dos delegados, tanto o que estava a frente, como o novo substituto não foram divulgados ou confirmados pela Polícia Federal.
Inquéritos
A Polícia Federal já instaurou quatro inquéritos sobre o vazamento das mensagens do celular do Ministro da Justiça e Segurança Pública, através do aplicativo de mensagens Telegram. Houve também o vazamento de conversas dos procuradores da força-tarefa da operação Lava Jato.
O que se sabe até agora é que os hackers ou o hacker, clonaram o número de Moro, no qual foi usado para reativar a conta do Ministro no Telegram e obter através de um backup as conversas antigas com outros investigadores da Lava Jato.
Após perceber a invasão, Moro desativou a linha.
Até o momento o celular utilizado pelo ministro foi periciado e está sob o comando da PF, mas ainda não sabe-se nada sobre o autor da invasão, pois crimes cibernéticos são bem mais complexos do que os crimes físicos, onde em muitos casos não deixa rastros.
O que se sabe é que os investigadores da PF estão buscando indícios sobre como foi realizada a invasão, qual o método aplicado e como a encriptação do aplicativo funciona.
Troca de delegados
Em um primeiro instante a troca não foi motivada pelo desempenho do atual delegado, o que estima-se é que o responsável já estava à frente de outra investigação, e este em específico precisa de alguém que esteja 100% focado no caso, bem como contar com conhecimentos específicos.