O governador do estado norte-americano da Califórnia, Gavin Newson, estava recebendo as reclamações de líderes religiosos há várias semanas por causa da impossibilidade de abrir as Igrejas novamente.
Entretanto, a insistência dos pastores não se dava à irresponsabilidade com relação à pandemia, mas sim pelo fato de eles acreditarem que o governador estava boicotando as instituições religiosas ao permitir a reabertura de diversos outros estabelecimentos e manter os templos fechados.
Vários líderes, então, comeram a demonstrar publicamente a sua insatisfação pelo fato de não poderem mais fazer os seus cultos presenciais enquanto lojas, restaurantes e shoppings estavam voltando a funcionar.
Agora, uma ação na Justiça dos Estados Unidos deu autorização aos templos religiosos para que os cultos presenciais, em ambiente controlado, voltem a ocorrer. Uma congregação em especial se tornou a principal representante contra o governador californiano: trata-se da Grace Community Church, liderada por John MacArthur.
No entanto, cabe salientar que os cultos presenciais na Grace Community Church já tinham sido retomados mesmo com a proibição do governador da Califórnia. De acordo com o próprio pastor da congregação, tratava-se de um protesto pacífico.
Para o juiz James Chalfant, o governador não pode impedir que as pessoas manifestem as suas crenças; contudo, ainda não há trânsito em julgado e a permissão para as igrejas funcionarem é apenas temporária.
No Brasil, a situação é parecida: em alguns Estados, certos templos estão funcionando, além de igrejas católicas e de espaços para outras religiões. Por outro lado, há lugares sem celebrações presenciais até agora.
Juiz ressaltou que as igrejas californianas deverão ficar atentas à prevenção da COVID-19
O fato de as igrejas poderem funcionar na Califórnia está atrelado à condição de que religiosos sigam as normas de prevenção à COVID-19, que são higienizar-se sempre com álcool em gel, ficar sentados de forma que o distanciamento seja respeitado e estar de máscara.
A orientação é que as igrejas também realizem celebrações com quantidade reduzida de obreiros e de fieis (40% da capacidade).