Acontecida no começo do mês de agosto, a explosão ocorrida no porto marítimo da capital do Líbano, Beirute, ainda está gerando muitas desconfianças nas autoridades. Nem todos estão satisfeitos com a declaração de que foi um acidente e, por isso, o país está procurando por reforços para as investigações.
De acordo com David Hale, que é o Subsecretário de Assuntos Políticos dos Estados Unidos, a agência de polícia mais famosa do país vai colaborar com o Líbano: é o FBI.
Vale dizer eu Hale tem uma relação bem próxima com o país porque, durante dois anos, ficou à frente da embaixada dos Estados Unidos no território. Uma das declarações recentes de Hale que mais chamou a atenção foi a de que os líderes do país têm de se focar nos desejos e necessidade dos seus próprios cidadãos.
Ao todo 6.000 pessoas ficaram machucadas por causa da explosão no porto do Líbano, algumas de forma muito grave. Além disso, 180 pessoas perderam as suas vidas e até moradores de países bastante distantes sentiram o impacto da explosão, inclusive na América do Sul.
De acordo com o que se sabe até agora, o que ocasionou a explosão no porto foi a grande quantidade de nitrato de amônia, que não estava armazenada de forma 100% segura. Além disso, o nitrato estaria armazenado ali há bastante tempo.
Um dos pontos mais críticos é que o presidente do Líbano declarou publicamente que ele já tinha sido avisado sobre o armazenamento da substância. Porém, ele garantiu que esperava que órgãos de fiscalização, alertados por ele, tomassem as providências necessárias, o que não aconteceu.
A população já visonha apresentando desconfianças frequentes de que o presidente do país não ignorava o fato de nitrato de amônia estar indevidamente guardado no porto da capital. Antes mesmo da confirmação por parte do líder do Líbano, o seu vice pediu a renúncia.
Agora, resta esperar os agentes do FBI coletarem mais informações sobre a explosão.