Ao longo dos anos, a igreja sempre acabou envolvida nos problemas sociais da população: é comum que sejam as congregações que prestem socorro quando ocorre uma tragédia, seja ela natural ou não, por exemplo. No entanto, a Lutheran Hour Ministries e a Barna Group resolveram se juntar para perguntar formalmente a opinião dos fiéis a esse respeito.
A ideia era descobrir se eles achavam que o poder público tinha de ficar responsável pela solução dos problemas sociais ou se isso deveria ficar a cargo da igreja e a grande maioria optou pela segunda opção. Para essas pessoas, é a igreja que tem de responder por problemas sociais na sua região.
Dessa maneira, deveria ser oferecida mais autonomia às igrejas para que elas pudessem criar campanhas, distribuir recursos, etc. Vale dizer que as congregações já são isentas pela lei do Imposto sobre Propriedade de Terreno Rural ou Urbano (IPTU).
Todas as pessoas ouvidas são dos Estados Unidos, onde a Igreja protestante tem grande importância: para os norte-americanos, a congregação todos os domingos é fundamental para que as famílias sejam consideradas estruturadas.
No entanto, é claro que as pessoas não cristãs vêm a situação de forma diferente: para elas, é o governo que tem de ficar com a responsabilidade de cuidar dos problemas sociais, alcançando quase 50% das respostas. A igreja, por outro lado, fica em último lugar, com 7%.
O fato inegável é que as igrejas protestantes e católicas são portos seguros quando se trata de grandes tragédias; além disso, é difícil uma instituição religiosa dessas que não tenha projeto para alcoólatras, dependentes de drogas ou moradores de rua.
É claro que os recursos financeiros das igrejas são bem limitados e, para que elas assumissem o cuidado dos problemas sociais, seria preciso que elas tivessem mais doações e recebessem recursos públicos.
A credibilidade da pesquisa é garantida, já que o Barna Group é uma instituição que já fez diversas pesquisas nesse sentido, todas elas refletindo de forma fiel os pensamentos da comunidade.