O INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, lançou um projeto inovador com relação à aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio, o instituto promete já a partir de 2020 iniciar a execução de provas via digital.
O INEP ainda informou nesta última quarta-feira (03/07) que pretende extinguir o “papel” até 2026. A transição deve começar a ocorrer já no próximo ENEM 2020, onde um projeto piloto será aplicado para 50 mil candidatos de 15 capitais brasileiras.
Em 2020 o Exame do Ensino médio ocorrerá normalmente como nos últimos anos, mas em outubro deve ocorrer uma prova de dois dias no formato digital.
Primeiras capitais a receberem o Enem Digital
Estão entre as capitais selecionadas para o teste:
- Belém (PA);
- Belo Horizonte (MG);
- Brasília (DF);
- Campo Grande (MS);
- Cuiabá (MT);
- Curitiba (PR);
- Florianópolis (SC);
- Goiânia (GO);
- João Pessoa (PB);
- Manaus (AM);
- Porto Alegre (RS);
- Recife (PE);
- Rio de Janeiro (RJ);
- Salvador (BA);
- E São Paulo (SP).
Todos os candidatos destas cidades poderão optar por fazer a versão física ou digital, desde que ainda estejam disponíveis as vagas no ato da inscrição. Serão somente 50 mil participantes, divididos entre as capitais. O número é equivalente a 1% do total médio de participantes.
Conceitos do Enem Digital
Este será um projeto piloto para 2020 que terá um investimento de R$ 20 milhões. O governo não pretende comprar novos computadores, onde os disponíveis nas instituições de ensino serão destinados a suprir esta necessidade.
- O valor da taxa de inscrição será o mesmo tanto para a prova física como a digital e os critérios para isenções e adaptações também será o mesmo.
Entre os anos de 2021 e 2025 o INEP já anunciou que estará ampliando gradativamente o número de provas digitais, onde em 2026 o projeto estima estar 100% digital.
Candidatos que fazem parte do ENEM para Pessoas Privadas de Liberdade (PPL), só terão acesso a era digital das provas a partir de 2026.
Comunicado do Ministério da Educação
Como é um projeto piloto, ele está sujeito a falhas e em problemas logísticos decorrentes da aplicação digital, o aluno poderá refazer a prova durante a etapa de reaplicação. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que por ser uma novidade, espera que o projeto crie uma fila de espera, mas já alerta que ele só será destinado a 1% dos candidatos.
Ele ainda informa que o processo de inscrição será o mesmo e que não é preciso se preocupar, a única mudança está ligada a aplicação da prova.