O dia de hoje (20) começou tumultuado para Steve Bannon, que foi preso sob a acusação de lavagem de dinheiro. Ele já ocupou um cargo-chave na equipe do presidente dos Estados Unidos: o de estrategista-chefe.
Inclusive, ele teve grande papel nos projetos de construção do famoso muro que separaria os Estados Unidos e o México, dificultando a imigração ilegal; essa era uma das principais promessas de campanha de Trump e foi dividiu os norte-americanos e a crítica.
O fato é que Bannon resolveu arrecadar doações na Internet a fim de que o muro pudesse mesmo ser construído. Isso, é claro, já gerou certa suspeita: se era uma promessa de campanha de Donald Trump, ele deveria ter se certificado de que o governo teria recursos suficientes para a construção.
Agora, depois de alguns anos, a polícia dos Estados Unidos chegou à conclusão que as doações, na verdade, serviram para lavagem de dinheiro. As empresas que supostamente fizeram doações não estavam interessadas na construção do muro entre os Estados Unidos e o México, mas sim em lavar dinheiro obtido ilicitamente.
O esquema seria tão grande que alcançaria quase R$ 138.000.000 lavados, ou seja, são U$ 25.000.000.
É claro que a notícia de que o ex-estrategista-chefe de Donald Trump cometeu crime de lavagem de dinheiro já durante o mandado deste último é bastante prejudicial do ponto de vista eleitoral.
Isso porque o país está em plena campanha e o atual presidente disputa a reeleição. O seu adversário é Joe Biden, que conta com Kamalla Harris como sua vice, um nome bem forte da política norte-americana.
Essa semana aconteceu um grande evento virtual no qual a população norte-americana foi convidada a falar, de suas casas, sobre como está a sua vida desde que o presidente Trump foi eleito.
Além disso, ninguém menos que a ex-primeira-dama, Michelle Obama, fez um discurso impressionante no qual dizia que Trump não era o presidente adequado para os norte-americanos. É claro que, no dia seguinte, Donald Trump rebateu a declaração.