Nesta terça-feira (21), cerca de 14 (catorze) pessoas ficaram feridas durante a celebração de um funeral, nos Estados Unidos. O tiroteio é mais um dos acontecimentos violentos da cidade de Chicago, local para onde Trump tem ameaçado enviar tropas federais.
O caso
Segundo Eric Carter, representante do Departamento de Polícia de Chicago, o funeral transcorria normalmente quando um carro se aproximou e os criminosos, de dentro dele, abriram fogo contra os participantes.
O mais insólito é que aqueles que estavam no funeral também tinham armas e, então, começaram a atirar de volta. No meio do tiroteio, o veículo de onde partiram os primeiros disparos sofreu um acidente e todos os ocupantes conseguiram escapar.
Feridos
Apesar do susto, nenhuma pessoa foi ferida mortalmente em meio ao tiroteio. O Departamento de Polícia se limitou a informar o número de feridos, entretanto, ainda não há informações sobre a gravidade dos ferimentos.
Trump está de olho em Chicago
A situação da violência em Chicago tem chamado a atenção nos últimos meses. Segundo o presidente Donald Trump, inclusive, a cidade se encontrava em tal situação que poderia ser considerada “pior que o Afeganistão”, nas palavras dele.
Por isso, o presidente tem usado toda sua verborragia para ameaçar Chicago com uma intervenção. Envolvendo política com segurança, tem feito discursos nos quais diz que pretende enviar as forças federais para a cidade, para controlar a situação.
A questão política se acentua porque as cidades citadas por Trump, como Chicago e Nova York, são administradas por democratas. O mandatário americano já enviou algumas tropas para Portland, mas os movimentos não estão sendo bem vistos.
Guerra fria que nunca acaba
Dando prosseguimento as suas tentativas de recuperar sua imagem perante seus eleitores, Trump tem subido o tom contra os governadores democratas. Segundo ele, Filadélfia, Nova York e Baltimore são administradas por membros da “esquerda radical”.
Os prefeitos das cidades citadas por Trump, por sua vez, não tem gostado nada da ingerência do presidente em suas administrações. Nessa semana, enviaram uma carta ao Departamento de Justiça, posicionando-se contra o envio das tropas.