A Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), prendeu na noite deste sábado (28/12), um capitão da Polícia Militar (PM) do Paraná, que atuava em Foz do Iguaçu. A prisão foi feita em flagrante pelo grupo especial de Curitiba, quando o mesmo recebia propina.
Ele estava sendo investigado por corrupção passiva a algum tempo, logo após a denúncia de uma de suas vítimas. O PM exigia o pagamento de propina para não prender os cidadãos.
O Ministério Público de Foz do Iguaçu recebeu uma denúncia contra o capitão. Nela ele apresentava mensagens que expunham um encontro com o policial da Gaeco de Foz, onde ele exigia uma quantidade em dinheiro para que não houvesse a prisão.
Então nestas mensagens ficou combinado que o denunciante faria o pagamento de parte da propina exigida em Curitiba, uma parcela de R$ 20.150, de um total de R$ 100 mil.
Encontro e prisão em flagrante
Então o Ministério Público marcou cédulas, tanto seus números de série como fotocópias das mesmas. Essas cédulas foram as que seriam entregues ao capitão da PM assim que o encontro fosse concluído.
No dia marcado o denunciante foi até a Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, no bairro Campina da Siqueira, em Curitiba, portando R$ 20.150 em espécie e fez a entrega ao PM.
Logo após entregar a propina, os policiais do Gaeco da região abordaram o PM e localizaram o dinheiro entregue pela vítima, com todas as notas marcadas.
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Tentativa de suicídio
O PM foi levado para a sede do Gaeco em Curitiba, onde ficou preso para prestar depoimento. Na cela ele tentou cometer suicídio, mas foi impedido pelos agentes.