Berenice Pacheco é mãe do menino Aron, mas ela também tem uma menina e a situação da família em Los Angeles, onde eles moram, não estava nada fácil. Antes da pandemia, mesmo com as dificuldades, eles conseguiam manter as suas principais despesas com o trabalho de Berenice, mas os Estados Unidos foram seriamente afetados e ela ficou desempregada.
Nesse momento, a ideia de trazer a filha para morar com ela e com Aron ficou cada vez mais distante e, é lógico, havia muita dificuldade para tentar conseguir um novo emprego: com a pandemia, tudo se complicou.
Quando Berenice achava que tudo estava sem nenhuma perspectiva, foi quando Aron teve a ideia de comprar flores: ele usou os últimos U$ 11 que ele tinha para isso e o negócio se transformou em algo muito maior.
Quando Berenice deu por si, as flores compradas com os U$ 11 já tinham sido todas vendidas e eles resolveram comprar mais algumas. Não deu outra: logo elas também já tinham esgotado, ela e Aron tinham recuperado o que gastaram para compra-las e ainda tinham dinheiro sobrando.
Foi então que eles perceberam que aquilo podia mesmo ser um negócio e começaram a comprar mais e mais flores e a vender, até que eles criaram a sua floricultura. De acordo com a mãe, o garoto sempre foi apaixonado por muda de plantas, sempre gostou de mexer com elas e, agora, está em um negócio que realmente o motiva.
No entanto, não existe motivação maior para o garoto do que voltar a viver com a sua irmã, que está no México. A intenção dele é que a mãe tenha condições o suficiente para buscar a menina e para que os três tenham uma vida melhor nos Estados Unidos.
A mãe ainda entrega qual é a flor favorita do pequeno empresário: é a aloe vera, que tem grandes propriedades calmantes e hidratantes. Com a determinação de Aron, ninguém duvida de que a irmã logo será buscada.