O Brasil acordou hoje (28), com uma notícia que chamou bastante a atenção: o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, filiado ao PSC, foi afastado do seu cargo para que sejam continuadas as investigações de corrupção contra ele. Essas denúncias, inclusive, ganharam força durante o período de combate ao coronavírus no Estado.
De acordo com a Procuradoria Geral da República (PGR), o líder do Estado deverá ficar até 6 meses afastado, até mesmo para que ele não impeça o andamento das investigações que estão em curso. No entanto, as notícias dos bastidores são de que, na verdade, haveria evidente cias para que Witzel chegasse a ser preso.
Mesmo assim, a decisão da OGR foi de que a prisão imediata seria desnecessária e, por isso, era melhor optar pelo afastamento. Com certeza, Witzel terá de entregar o seu passaporte e deverá comparecer à Justiça sempre que for convocado, uma vez que as denúncias contra ele continuarão sendo apuradas.
Quem fica ao seu lugar no comando do Estado o Rio de Janeiro será Cláudio Castro, que é do mesmo partido e foi eleito como vice de Witzel nas últimas eleições.
Relembre as acusações contra Wilson Witzel
As acusações referentes ao governador do Rio começaram durante a pandemia de coronavírus, quando o Instituto Iabas foi escolhido para criar um hospital de campanha a fim de atender aos pacientes no pico da doença.
Posteriormente, foi verificado que o gasto com o Instituto Iabas não correspondia aquilo que seria necessário para a criação do hospital de campanha; a partir de então, chegou-se ao desvio de verba e o nome de Wilson Witzel ganhou as manchetes policiais.
O fato é que, agora, o governador realmente é tido como um dos principais envolvidos e vale salientar que hoje também foi o dia no qual o Pastor Everaldo, também do Rio de Janeiro e responsável pelo batismo nas águas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de Witzel, foi preso.
Para quem não lembra, ele concorreu às eleições para presidente.