Moradores da região de Xinjoang trouxeram à tona uma situação bastante preocupante e que pode representar um risco à saúde pública. Isso porque os seus governantes estariam fazendo com que eles tomem medicações obrigatórias, mas que não têm nenhum respaldo efetivo da Medicina.
O objetivo seria fazer com que menos pessoas se contaminem com o novo coronavírus; porém, a prática de obrigar alguém a tomar um medicamento preventivo não é vista com bons olhos, apesar de encontrar base na China. Afinal, o regime de Xi Jinping é conhecido por seu autoritarismo, inclusive na parte religiosa.
Com mais de 3.000.000 de moradores, ainda não se tem um número exato de pessoas que tenham sido diagnosticadas com coronavírus na região. Apesar disso, sabe-se que há casos ativos e essa seria a justificativa do governo para que os cidadãos precisassem fazer uso preventivo de algumas substâncias.
Além disso, um dos moradores da cidade disse que não existe nenhuma perspectiva de quando a ministração dos remédios deixará de ser feita pelo regime chinês. É claro que isso deixa os chineses preocupados, bem como as autoridades internacionais de saúde, que defendem que os medicamentos escolhidos não são confiáveis quando se trata de prevenir o coronavírus.
Aliás, não existe nenhum remédio que possa prevenir a infecção: esse seria o papel da vacina, que ainda está sendo desenvolvida em diversos lugares do mundo.
O laboratório chinês Sinovac, por exemplo, é um dos que têm mais probabilidade de lançar uma vacina confiável; isso será feito em cooperação com o Instituto Butantã, que está acompanhando de perto os seus testes em São Paulo.
Preocupação com efeitos colaterais é grande
Uma das coisas que deixam os chineses mais preocupados com relação a esses medicamentos obrigatórios é a ocorrência de efeitos colaterais. De acordo com o que o Hospital de Medicina Tradicional Chinesa divulgou, as substâncias são consideradas fitoterápicas, o que reduz um pouco a possibilidade de reações adversas, apesar de não ser possível exclui-la de forma total.