Quanto mais possibilidades de vacinas contra o coronavírus existir, mais chance de o mundo finalmente se livrar dessa pandemia. Agora, mais uma esperança: o imunizante que está sendo desenvolvido pelo grupo Johson & Johnson e que inclusive, já foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a fazer testes no Brasil.
Antes, ela já tinha dado autorização para os seguintes imunizantes:
- Coronavac, desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e que está sendo testado em São Paulo. Quando finalizados os testes, ela será produzida pelo Instituto Butantã;
- Universidade de Oxford e laboratório Astrazeneca: produção desse imunizante, quando liberada, será feita pelo Instituto Butantã e pela Fundação Oswaldo Cruz;
- Laboratório Biontech e farmacêutica Pfizer
Todas essas vacinas estão em fases bem adiantadas de testes e o mundo inteiro coloca grande expectativa sobre elas, aguardando que uma (ou até mais) seja finalmente declarada a primeira vacina segura contra a COVID-19.
O imunizante desenvolvido pela empresa Johnson & Johnson, provavelmente, contará com voluntários em São Paulo, Rio Grande do Norte, Paraná, Bahia, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Ainda é preciso que o Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) dê autorização para que se estabeleça o início dos testes com os voluntários. Como as três “concorrentes”, essa vacina também está na fase 3 de testes.
Sinovac pode estar disponível em fevereiro
A Sinovac é um dos imunizantes que, provavelmente, começarão a ser aplicados na população brasileira em fevereiro. Essa informação foi dada em coletiva pelo governador de São Paulo, João Dória (PSDB), que confirmou que os cidadãos não terão qualquer gasto para se vacinar.
Por outro lado, os norte-americanos não têm a mesma sorte: o presidente Donald Trump chegou a dizer que as doses para o imunizante feito em conjunto pela Biontech e Pfizer custaria U$40 por cada dose.
Destaca-se que a Rússia também lançou, neste mês de agosto, a vacina Sputinik V, mas que tem sido vista com desconfiança pela sonegação de informações feita pelo governo russo.