Com medo pela vida das principais testemunhas no caso da morte do jogador Daniel Corrêa Freitas, Edison Brittes, que é conhecido na região como Juninho Riqueza, deve permanecer preso sob a ordem do Ministério Público do Paraná (MP-PR).
O MP se posicionou contra a liberdade de Edison nesta quinta-feira (05/12), onde o promotor Marco Aurélio Oliveira São Leão, informou que a ação é justamente garantir que as testemunhas continuem ajudando no caso e se sintam seguras.
O entendimento do MP acontece logo após na última segunda-feira (02/12), a defesa de Brittes afirmar que este é o momento para que haja a progressão da prisão de Juninho para o semi-aberto.
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Edison Brittes Junior responde pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, ocultação de cadáver, corrupção de adolescente, coações no curso do processo e fraude processual. Ele é réu confesso da morte do jogador Daniel Corrêa Freitas, que segundo ele, havia sido pego na cama com sua esposa Cristiana.
Por conta das coações no curso do processo, que o Ministério Público se posicionou contra a liberdade de Juninho. O promotor relatou da seguinte maneira o caso:
“Recorde-se que a vulnerabilidade das testemunhas e ora vítimas, facilmente identificáveis e localizáveis pelo requerente é acentuada, devendo ser assegurada as condições necessárias para que aquelas possam novamente colaborar com a Justiça ao comparecerem no Tribunal do Júri para declinarem a versão real dos fatos”
Mas segundo o advogado de Brittes, Claudio Dalledone, o seu cliente já conta com os requisitos mínimos para responder ao processo em liberdade. “Ele preenche requisitos objetivos e subjetivos para que possa responder em liberdade, mesmo sendo feito o monitoramento eletrônico de seus passos ou com a restrição de sair de casa, mas este é o momento para esta progressão”.
Todos os outros réus do caso estão respondendo em liberdade e Claudio Dalledone já disse que se o pedido for negado pela juíza responsável, Luciani Regina Martins de Paula, entrará com um recurso no Tribunal de Justiça do Paraná.