O Sudão do Sul, país que fica na África, está passando por uma situação bastante complicada devido a um atentado que fez com que 23 pessoas morressem, sendo a maior parte delas crianças. O alvo foi uma Igreja, mas a polícia local ainda não identificou quem foi o mandante do atentado e nem as pessoas envolvidas na sua execução.
O jornal The Tablet trouxe uma entrevista com um dos líderes religiosos da área chamado Reuben Akurdit Ngong; este reforçou que a comunidade segue aguardando que a polícia mantenha a investigação e que determine quem são os responsáveis.
É claro que a comunidade do Sudão do Sul está muito abalada devido a esse atentado, inclusive porque a maioria das pessoas afetadas mora nas redondezas.
O principal motivo pode ser embate religioso: existem muitas vertentes que não aceitam a presença tão marcante do cristianismo em um lugar onde, para eles, deveria predominar a fé africana. Vale dizer que o Sudão do Sul tem visto subir muito a quantidade de pessoas que acreditam no Deus cristão.
Relevância da Igreja cresce ainda mais em regiões vulneráveis como a África
É claro que a Igreja sempre tem muita relevância em todos os países, mas a sua função social se amplifica quando ela está situada em um lugar de grande vulnerabilidade, como é a África. São as instituições religiosas, muitas vezes, que realizam doações de alimentos e remédios, que dão aconselhamento, que abrigam quem sofre violência e muito mais.
Além disso, a Igreja costumava ser um local preservado dos conflitos regionais, o que pode ter ficado de lado dessa vez: afinal, há a chance de o motivo dos ataques ter sido conflitos de etnias.
O fato é que o atentado tomou o mundo e autoridades de várias nações estão acompanhando o cuidado às suas vítimas, a reconstrução da igreja afetada e também, é claro, a identificação de quem ordenou os ataques e de quem os realizou.
Instituições de ajuda humanitária também estão acompanhando a recuperação do Sudão do Sul.