No ano passado, a morte de Anderson do Carmo, pastor e marido da deputada Flordelis de forma brutal, tomou conta das manchetes dos noticiários e muita gente acreditava que a mulher tinha alguma coisa a ver com o assassinato. A forma diferente como eles viviam (o fato de terem 57 filhos e a maior parte ser adotada, por exemplo) também alimentou o imaginário da sociedade.
Pois hoje (24) ficou claro que as desconfianças de grande parte da população estavam mesmo corretas: a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro revelarão que podem afirmar com certeza que foi a deputada que arquitetou todo o assassinato do seu marido, inclusive envolvendo parte dos seus filhos no esquema.
Inclusive, a justificativa que ela teria dado para proceder ao assassinato seria que ela não gostaria de envergonhar a Deus, resultado de ela pedir o divórcio de Anderson do Carmo. Foi por causa disso que ela decidiu recrutar parte dos seus filhos para mata-lo com nada menos que 30 tiros.
Porém, a Polícia Civil e o Ministério Público carioca trouxeram à tona contornos ainda mais perturbadores desse crime: na realidade, a deputada estava usando arsênico desde 2018 para tentar matar Anderson do Carmo sem que se levantasse suspeitas. Acredita-se que ela esperava que o marido adoecesse gradativamente por causa do veneno até que morresse.
No entanto, essa estratégia não deu certo e ela chamou parte dos seus filhos para realizar com ela o assassinato de Anderson.
Apesar de todas as evidências, a imunidade parlamentar da qual Flordelis goza impede que ela seja presa imediatamente. Isso porque pessoas que ocupam cargos desse tipo só podem ser levadas à prisão caso tenham sido flagradas no ato, o que não ocorreu.
Vale lembrar que, na época em que Anderson do Carmo foi morto, Flordelis demonstrava extremo sofrimento e chegou a declarar que as pessoas que tinham assassinado seu marido seriam descobertas. Na realidade, ela tinha até mesmo pago pela arma usada em sua morte.