Na semana passada, a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca declararam que a fase 3 da sua vacina contra o novo coronavírus seriam paralisados por tempo indeterminado porque um voluntário terias apresentado sério efeito colateral e eram necessárias mais investigações sobre o caso.
Naquele momento, o efeito colateral em questão foi mantido em sigilo, mas sua divulgação aconteceu agora: trata-se de mielite transversa. Porém, a universidade e o laboratório chegaram à conclusão de que era seguro voltar aos testes da fase 3.
O motivo para isso é que eles acreditam que o voluntário pode ter desenvolvido essa condição por causas orgânicas que eram desconhecidas antes. Os Estados Unidos também receberam o sinal verde de Oxford e da AstraZeneca para continuar fazendo os testes da fase 3, mas estes continuam parados no país.
Por outro lado, eles já estão acontecendo de novo no Brasil, no Reino Unido e na África do Sul. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse é um composto avançado e que tem condições de ser a primeira vacina confiável liberada.
O que é a mielite transversa?
O fato de o nome “mielite transversal” ter sido divulgado não significa muito para grande parte das pessoas por elas não saberem do que se trata.
Essa é uma inflamação que ataca a região da medula e que pode dificultar a movimentação das pernas, ocasionando um quadro de fraqueza. Algumas pessoas chegaram a desconfiar de que os efeitos colaterais citados tinham alguma coisa a ver com condições cardíacas.
Um dos motivos para que essa doença tenha sido considerada um possível efeito da vacina é o fato de que ela está associada à imunidade.