A maioria das pessoas sabe que os alimentos do tipo ultraprocessados fazem mal à saúde e, apesar de não ser preciso cortá-los completamente do dia a dia, é importante que eles sejam o mais reduzido possível. Afinal, eles são grandes fontes de gordura e de sal, coisas que afetam de forma negativa a saúde e aumentam o risco de AVC e de infarto.
É exatamente essa a consciência que o Ministério da Saúde quis disseminar à população ao lançar um Guia Alimentar onde as pessoas recebem a recomendação de tirar da sua dieta grande parte desses alimentos.
Porém, o Ministério da Agricultura não ficou satisfeito, alegando que esse tipo de orientação atrapalha a venda de carnes e de insumos que são usados nos alimentos ultraprocessados. Para muitos, a postura do Ministério da Agricultura demonstra falta de preocupação efetiva com a saúde das pessoas.
Dentre os alimentos ultraprocessados mais comuns e que, de fato, aumentam a possibilidade de doenças diversas e de obesidade estão os refrigerantes, os salgadinhos, macarrão instantâneo, chocolate e muito mais.
Quais são os riscos desses alimentos?
Na realidade, o consumo dos ultraprocessados de forma moderada não causa nenhum problema à saúde: é possível comer chocolates ou tomar refrigerante de vez em quando sem acumular muita gordura ou sal e prejudicar a saúde. O grande problema é quando esses alimentos são ingeridos de forma constante.
Até o momento, ainda se pode ver o Guia Alimentar no site do Ministério da Saúde e a ideia é que ele seja usado como forma de orientar até mesmo crianças e adolescentes, que são alguns dos que mais consomem os ultraprocessados e estão se tornando mais obesos.