Se as informações que o ministro Eduardo Pazuello, que está interinamente à frente da pasta da Saúde, divulgou hoje (8) estiverem certas, então a vacina contra o novo coronavírus será distribuída em ampla escala no começo de 2021.
O mais provável é que a vacina oferecida primeiro aos brasileiros seja a que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford: há alguns meses, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que esse era o imunizante que tinha mais condições, até aquele momento, de ser considerado uma prevenção oficial contra a COVID-19.
Os testes com a vacina de Oxford estão sendo feitos em 10.000 pessoas, dentre elas 2.000 brasileiros; as aplicações estão ocorrendo nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo e a fase três será encerrada em pouco tempo.
Espera-se que, ao acabar a fase três de testes, os cientistas da Universidade de Oxford confirmem a segurança e a eficiência desse imunizante para que, de acordo com Pazuello, ele possa ser distribuído a partir do mês de janeiro.
Tanto a sua fabricação quanto o armazenamento ficarão a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e é claro que, inicialmente, não serão todos os brasileiros que receberão a vacina: o Ministério da Saúde trabalha com a possibilidade de 30.000.000 no começo da campanha de vacinação.
É provável que, no grupo composto por esses 30.000.000 primeiros, encontre-se os profissionais da Saúde e da Segurança, bem como pessoas que tenham doenças pré-existentes e idosos.
Aos poucos, a Fundação Oswaldo Cruz e o Ministério da Saúde farão a distribuição mais ampla do imunizante para pessoas que não estejam no grupo de risco.
Vacina chinesa também poderá ser produzida em larga escala no ano que vem
Além da possibilidade da vacina de Oxford, a Coronavac, produzida pelo laboratório Sinovac, pode ser produzida pelo Instituto Butantã a partir do mês de novembro.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) já declarou ter bastante confiança na fabricação em larga escala do imunizante chinês.