O Primeiro Comando da Capital (PCC) está sendo alvo de uma operação de grande porte em Minas Gerais e o intuito é acabar com uma das suas atividades específicas: o tráfico de drogas. Para tanto, há pessoas envolvidas sendo abordadas no Distrito Federal e em 19 Estados e trata-se, na verdade, de uma continuação da operação Caixa Forte 1.
Na primeira parte, os órgãos envolvidos chegaram a diversas atividades do PCC, até mesmo para mandar dinheiro a aliados e membros que estão cumprindo pena. De acordo com Alexsander Castro de Oliveira, que é um dos delegados da Polícia Federal, o intuito é fazer com que o PCC tenha cada vez menos dinheiro em caixa para realizar as suas ações criminosas.
Para conseguir isso, diversos “laranjas” estão sendo presos justamente hoje (31), quando a operação começou a ocorrer. Além disso, as autoridades que colaboram com o governo de Minas Gerais também estão apreendendo diversos bens, tudo para que eles não possam ser “transformados” em verba para a organização criminosa.
Até o momento, os crimes que podem ser atribuídos às pessoas já presas na operação Caixa Forte 2 são associação para o tráfico de drogas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. De acordo com as autoridades, R$ 252.000.000 estavam em posse de pessoas envolvidas com a facção de alguma forma e, por meio dessa operação, agora estão bloqueados pela Justiça.
Como há ocorrências simultâneas no Distrito Federal e em outros 19 Estados, as autoridades estão tomando todas as providências para que membros do PCC não se ajudem mutuamente a fim de impedir o cumprimento dos mandados. Por isso, há muita tecnologia de monitoramento à disposição para interceptar todas as atuações de envolvidos.
Para que a Operação Caixa Forte 2 tenha êxito, estão em cooperação a Polícia Civil de Minas Gerais, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Federal, a Polícia Federal e o Departamento Penitenciário de Minas Gerais.
Não se sabe se ocorrerão outras fases dessa operação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado.