A sociedade continua acompanhando as investigações do Ministério Público de Goiás contra o padre Robson de Oliveira e novas informações vêm chegando a cada dia. Agora, o Fantástico trouxe à tona ontem (31) que a irmã do padre pode ter cooperado com o esquema de desvio de dinheiro praticado na Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).
De acordo com as autoridades, o religioso teria contado com a colaboração dela para fazer transações que somam nada menos que R$ 120.000.000, tudo proveniente de doações que os fiéis do Santuário do Divino Pai Eterno.
No geral, o Ministério Público goiano trabalha com a possibilidade de que a quantia total de doações desviadas fique na casa de R$ 2.000.000.000, dinheiro que teria sido empregado em diversos luxos vistos na sede da Afipe, na compra de propriedades e também no pagamento de chantagens que o padre vinha sofrendo de um hacker. Aliás, ele teria um relacionamento amoro com esse hacker anteriormente, o que motivou as chantagens.
O nome da irmã do religioso é Adrianne de Oliveira Pereira e ela surge em diversas partes mais recentes das análises feitas pelo MPG; inclusive, o local onde ela reside está no nome da Associação Filhos do Divino Pai Eterno, o que pode já demonstrar que as doações estavam sendo utilizadas para finalidades pessoais.
Vaticano estaria ciente das ocorrências
Recentemente, foi noticiado que o Vaticano, a maior autoridade quando se trata da fé católica, já teria tomado conhecimento do que estava acontecendo na Afipe e na vida do padre Robson. Entretanto, era aguardado um posicionamento oficial das autoridades que estavam fazendo investigações a fim de que o Vaticano comentasse a situação.
No momento, o padre Robson de Oliveira não pode exercer qualquer atividade religiosa e, inclusive, ele pode ficar mais de 20 anos em cárcere caso seja condenado por lavagem de dinheiro e uso de documentos falsos.
De acordo com o padre, a Afipe não tem qualquer irregularidade ocorrida enquanto ele foi seu presidente.