Pode parecer cedo, mas o governo federal já está de olho nas despesas do próximo ano e, por isso, as discussões sobre o salário mínimo de 2021 já foram iniciadas. A base está pensando em um possível valor e, de acordo com a estimativa, ele pode chegar a R$ 1.067, o que representa um aumento de R$ 22.
Contudo, ainda demorará um pouco para saber se esse será o novo valor mesmo: daqui até o final do ano, ainda é possível que a inflação sofra mudanças, o que impacta de forma direta o valor do salário mínimo. Porém, espera-se que o congresso não demore muito para votar a nova cifra.
Como acontece todos os anos, a alteração do salário mínimo só começa a ser posta em prática no mês e janeiro e vale salientar que faz pouco tempo que esse benefício ultrapassou os R$ 1.000, algo comemorado pelos brasileiros.
Para determinar o salário mínimo, será preciso que a equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) leve em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, conhecido como INPC.
No entanto, é claro que o brasileiro não vai sentir efetivamente um aumento, inclusive, porque a diferença será baixa. Segundo, porque os especialistas destacam que o objetivo desses R$ 22 a mais é apenas ficar acima da inflação, sem que o bolso da população tenha alívio de verdade.
Preços no supermercado também vão subir
Como acontece todas as vezes que o salário mínimo tem algum aumento, é preciso esperar que os preços nos supermercados também sofram reajuste para cima. Isso porque o salário mínimo é usado como referência por esses estabelecimentos na precificação de várias coisas e, se ele aumenta, os valores dos produtos também sobem.
Esse fator ajuda a impedir que se tenha a sensação de um aumento de verdade no benefício.
A parte satisfatória, porém, é que pessoas que recebem benefícios previdenciários em cima do salário mínimo terão um acréscimo de R$ 22 a partir do próximo ano.