Mito ou não, o fato é que se diz ser muito fácil a divisão da Esquerda. E na Esquerda-Esquerda, então, o fenômeno é visível com alguma frequência. Basta ver a formação dos partidos desse lado ideológico no Brasil.
Quase todas as siglas de hoje, exceto as muuuito históricas e/ou que sobreviveram na clandestinidade, em algum momento participaram do PT e dele se afastaram. São os casos, por exemplo, do PSOL e do PSTU. O primeiro, mais recente, o segundo nascido “Convergência Socialista”.
Pois não é que, agora, é o minúsculo PSTU que se vê as voltas com o “racha”? A repercussão em Santa Maria, diz-se, é mínima. Alcir Martins, do PSOL e pré-candidato a prefeito pela Esquerda-Esquerda, garante que as conversas continuam. Mas o fato é que o ex-candidato a prefeito pelo PSTU, Jeferson Cavalheiro, não é mais do partido. Ele e outra militante, de um total de 30.
Haverá, fora da própria sigla, influência real? Improvável, convenhamos. Mas…
PSOL “REFORMISTA”
Se a direção local seguir a diretriz nacional, que considera o PSOL um partido “reformista”, o PSTU concorre sozinho ou não vai às urnas em outubro. Nesse caso, a Esquerda-Esquerda seria apenas psolistas com o PCB.
A TÁTICA É OUTRA
Observadores não têm dúvida: os partidos minúsculos, que se reúnem em torno da dobradinha SDD/PSC, com o Pastor Jáder de candidato à prefeito, embora não estejam fazendo pré-campanha nas ruas, se movimentam. E muito.
ACOMODAÇÃO QUE…
Grupo governista não teria desistido da cada vez mais improvável execução da ideia inicial. Que era reunir, em torno de Fabiano Pereira (PSB), aliança tão ampla que permitisse “fazer” até três chapas à Câmara.
…JÁ NÃO É TÃO FÁCIL
A saída de PP e DEM, sobretudo, mas também do PDT, frustrou o propósito dos estrategistas do então chapão liderado por PSB e PMDB. Mas remanesce quem sonhe com outras oito siglas aliadas, o que permitiria as três chapas.