Na maioria das vezes, as pessoas associam os crimes sexuais a estupro e a assédio, o que são mesmo as versões mais conhecidas desse delito. Entretanto, uma modalidade criminosa está ganhando bastante espaço no Brasil como um todo e, em alguns casos, as vítimas nem mesmo sabem que se trata de um crime previsto no Código Penal.
A violação sexual mediante fraude tem crescido de modo alarmante nos últimos cinco anos e é por isso que as autoridades acreditam que mais conscientização a respeito desse delito ajudará na redução das suas ocorrências.
De acordo com o Código Penal, esse tipo de crime acontece quando uma pessoa mente para a outra a fim de ter alguma vantagem sexual: um exemplo é o que ficou conhecido pela sociedade como “teste do sofá”. Nesses casos, os aspirantes a atores e atrizes tinham a promessa de que conseguiriam determinado espaço na produção se concordassem em fazer sexo com o diretor.
São Paulo é um dos Estados que mais teve aumento no número de violação sexual mediante fraude e os casos são muito impressionantes. Um deles foi contado pelo site Universia: um psicólogo se aproveitou sexualmente de uma paciente depressiva com a desculpa de que se tratava de uma forma de relaxamento.
A violação sexual mediante fraude ocorre muito dentro de casa
Diferente do que alguns pensam a princípio (e do que seria o correto), esse tipo de violência sexual também acontece bastante dentro de casa, quando o parceiro resolve retirar a camisinha sem avisar previamente.
Esse tipo de conduta é relativamente comum quando o homem deseja ter um filho, mas a mulher se recusa e faz questão de usar preservativo. Nesses casos, o homem a engana, colocando a proteção, mas a retira de forma discreta antes do momento de ejacular.
Cabe salientar que, se for confirmada a prática da violação sexual mediante fraude, a condenação pode ser de até seis anos em regime prisional fechado.