Quem acredita que somente os detetives dos programas de televisão se valem da perícia para colocar bandidos atrás das grades está bem enganado: isso acontece no dia a dia da Polícia Civil e um exemplo é o caso de um ladrão na cidade de Cascavel, que fica no Estado do Paraná.
Ele teria invadido uma residência e levado eletrônicos e até mesmo uma arma de fogo, que era de posse do dono da casa. O bandido não foi preso em flagrante, então foi necessário todo um processo de perícia criminal e um dos procedimentos foi justamente a análise de impressões digitais.
Depois que os peritos determinaram quais eram as impressões digitais de quem residia na casa, passaram a analisar as demais e foi assim que eles chegaram ao homem em questão, que não teve o seu nome divulgado. Entretanto, sabe-se que ele tem 39 anos e que ele já tinha cometido outros delitos: por não ser réu primário, a Justiça determinou que ele deve ter pena maior.
De acordo com o processo, ficou estipulado que ele fique por 4 anos e 10 meses em regime fechado; porém, com a progressão de pena, espera-se que o criminoso tenha a possibilidade de estar nas ruas de novo daqui um ano e meio, aproximadamente.
Não foi explicado o motivo pelo qual a Polícia Civil desconfiou de que o homem em questão teria correspondência com as digitais que estavam na casa onde ocorreu o crime; como ele é reincidente, há grande probabilidade de que as suas impressões digitais já tivessem sido cadastradas antes no banco de dados das autoridades.
Além disso, os oficiais puderam confirmar a autoria porque havia parte dos itens roubados dentro da residência do bandido.
Como funciona a retirada de impressões
Nem todos sabem como é a retirada de impressões digitais: para fazer isso, a Polícia Civil utiliza uma espécie de fita adesiva na qual ficam coladas as imagens destas, que são confrontadas com o que estiver nos registros feitos em delegacias.