Com alegação de não saberem conteúdo do projeto, vereadores não quiseram votar reforma. Acordo é realizar sessão extraordinária, às 16h, desta quarta-feira (28)
O projeto da reforma administrativa, de autoria do prefeito eleito, Jorge Pozzobom (PSDB), chegou perto da votação na sessão desta terça-feira (27) da Câmara de Vereadores, porém, alguns parlamentares contestaram o fato de não estarem completamente cientes do conteúdo do projeto. Assim, as lideranças das bancadas se recusaram a realizar a apreciação e, mais importante, a votação do texto.
Contudo, foi fechado um acordo entre os vereadores para que a discussão e votação da reforma administrativa de Pozzobom aconteça hoje, às 16h, em sessão extraordinária, no plenário da Casa. Os parlamentares precisam correr contra o tempo, pois a atual legislatura encerra nesta sexta-feira (30).
PARA FINALIZAR
O presidente da Casa, Luiz Carlos Fort (PT), acreditava que o projeto da reforma entraria em plenário hoje. Ele até declarou ao A Razão, nessa segunda-feira, que a intenção da Câmara “não é engessar o trabalho do Executivo. Seja da atual gestão ou da próxima”, mas parece que os demais vereadores não estavam de acordo com o chefe do Legislativo.
Apesar do momento conflituoso entre os parlamentares, nesta terça-feira, Fort garante que todo o processo em relação à reforma administrativa será encerrado na sessão extraordinária amanhã. “Vamos fazer as discussões, votação e tudo o que for preciso”, afirmou.
A sessão extraordinária agendada para esta quarta-feira foi a solução para finalizar o trabalho da Casa a tempo, pois para esta quinta-feira (29) está programa a sessão de julgamento do atual prefeito, José Haidar Farret (sem partido), e se os dois assuntos ficassem para o mesmo dia, a plenária seria muito extensa.
A REFORMA
O desejo de mudanças na administração municipal é apontado por Pozzobom desde que ele foi anunciado como vencedor do pleito deste ano. O tucano declarou em diversas oportunidades que gostaria de iniciar sua gestão, em 1º de janeiro, com a reforma administrativa aprovada. Agora só depende dos vereadores.