O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse algo que deixou opositores e grande parte da sociedade bem preocupada hoje (2). De acordo com ele, o governo não pode fazer com que as pessoas tomam a vacina contra o coronavírus de forma compulsória, ou seja, cada um poderia escolher se vai se vacinar ou não.
É claro que essa opção causa medo porque há uma forte corrente que acredita que as vacinas fazem mal à saúde e, por isso, evita a imunização. O problema é que ter uma quantidade grande de gente sem estar vacinada pode tornar ainda mais difícil acabar com a epidemia de COVID-19 no país.
Opositores se manifestaram, declarando que o governo federal precisa sim tomar providências para que todas as pessoas se vacinem contra o novo coronavírus assim que o imunizante estiver à disposição.
De acordo com o apresentadora global Fátima Bernardes, o governo deve fazer valer a constituição e tomar as medidas cabíveis para que a população em massa receba a vacina contra a nova doença, que surgiu no final do ano passado, na cidade chinesa de Wuhan.
Além da corrente que defende que vacinas em geral não fazem bem à saúde, há pessoas que duvidam bastante do imunizante Coronavac, que é um dos mais próximos de ser liberado à população.
O motivo da desconfiança é que o vírus veio justamente da China e parece contraditório que a vacina também surja de lá. Há até quem acredite que pode ficar doente caso receba o imunizante que está sendo desenvolvido em parceria pelo Instituto Butantã e o laboratório Sinovac.
Cabe salientar que também existem outras vacinas em andamento, inclusive no Brasil: a que está sendo testada pela Universidade de Oxford é um dos maiores exemplos.
Estados Unidos também têm grupos de resistência à vacina
Não é somente o Brasil que tem de enfrentar alguns grupos totalmente avessos à vacina: nos EUA, essas pessoas são numerosas, inclusive sendo contra o uso da máscara facial.